Foi em meados dos anos 80 que o épico comercial da Wendy’s “Where’s the Beef” foi ao ar pela primeira vez.
O bordão imediatamente tomou o país de assalto e ficou gravado na cultura pop americana desde então.
Para quem não entendeu a referência, nos anos 80, a rede de hambúrgueres Wendy’s lançou um comercial em que três senhoras idosas questionavam um pão absurdamente grande em cima de um hambúrguer do tamanho de um amendoim.
A ideia era reduzir a fofura e questionar a substância de uma oferta, e o que exatamente ela traz para a mesa?
O anúncio vintage mostrava a Wendy’s enfrentando o problema da satisfação do cliente, não com pães mais sofisticados, mas com o aumento de seus hambúrgueres. Fusão entre a Cisco e a Viptela: Onde está a WAN?

SD-WAN: todos querem uma mordida

Anunciada como a rede que pode pensar por si mesma, a SD-WAN marca sua chegada como uma das tecnologias mais pioneiras da era da WAN e conseguiu chamar a atenção de todos os chefes de rede.
Uma rede alimentada por software que lhe dá a capacidade de usar todos os seus links de rede e tirar o desempenho dos aplicativos do buraco de minhoca da latência.
Embora todo esse burburinho possa ser atribuído a uma estratégia de marketing exemplar, pode ser difícil para um líder de TI de uma empresa global deixar para trás seu provedor de serviços legado de confiança e dar um salto de fé no movimento da SD-WAN.
Especialmente se o senhor não consegue ver a “carne”.

Aquisição da Cisco viptela

A aquisição da Viptela pela Cisco, por US$ 610 milhões, em 2017, confirma o fato de que os líderes de mercado estão repensando a forma como a WAN é feita e aumentando seus esforços para reivindicar uma posição na categoria de mercado SD-WAN.
Essa aquisição, no entanto, levantou muitas sobrancelhas e a ação foi considerada uma tentativa da Cisco de preencher a lacuna em sua própria solução.
Afinal de contas, não foi a primeira vez que a Cisco tentou reembalar e remarcar o mesmo material antigo.
Estamos vendo a aquisição da Cisco Meraki por mais de 1 bilhão de dólares – onde a Cisco está tentando desesperadamente reembalar os produtos de firewall da Meraki para grandes empresas.
Se acreditarmos em especialistas em redes como Tom Hollingsworth, organizador do Tech Field Day e membro do Interop ITX Review Board, a IWAN da Cisco está longe de ser uma verdadeira SD-WAN e está mais para uma tentativa de readaptar peças móveis diferentes.
Enquanto a Cisco continua a enfeitar o pãozinho, há uma pergunta óbvia a ser feita.
Onde está a carne?
Quais funcionalidades dominam o dia?
Como, quando e quais recursos serão eliminados ou incorporados?
Como o senhor planeja lidar com o middle-mile?
O que acontece se o produto autônomo for reduzido a um recurso de um produto legado?

Rede legada e solução do problema da milha intermediária

O elefante na sala que ninguém quer abordar é a middle-mile.
Enquanto há uma década a última milha era o gargalo, o recente alto nível de penetração da banda larga global aumentou a aposta para que o restante da infraestrutura da Internet acompanhe o ritmo. Um estudo recente afirma que a latência é, em grande parte, um problema de middle-mile.
Sim, a última milha também é complicada, mas é extremamente curta em comparação com a milha intermediária.
Na maioria das vezes, é entre a premissa do escritório e a rede do ISP local.
Portanto, os efeitos são insignificantes.
A middle mile, por outro lado, se estende por regiões internacionais da Internet para conectar a borda aos pontos de centralização atuais dos data centers e da nuvem.
Uma rede central que está longe de ser inteligente e nenhuma chamada de roteamento é feita com base nos requisitos do aplicativo.
Seja a Viptela ou a Cisco, elas estão tentando resolver a equação da rede a partir da borda, enquanto a resposta está na milha intermediária.
Se o senhor realmente quiser quebrar a roda, terá que substituir o núcleo da Internet por uma rede gerenciada.
Alguns podem argumentar a favor do MPLS.
Há grandes provedores de serviços que se posicionam como MPLS global, mas a solução deles está longe de ser “global”. Na verdade, o termo “global” é, em si, um termo impróprio, pois se refere ao fato de os provedores de MPLS terem várias parcerias que lhes permitem vender ao senhor uma rede composta de diferentes links com uma única fatura.
Isso pode funcionar bem para as maiores empresas, mas é proibitivamente caro para o mercado de médio porte.
Portanto, a aliança Cisco + Viptela pode se gabar o quanto quiser, mas, a menos que reinventem a WAN, há três grandes obstáculos em seu caminho. Implantação As multinacionais globais não exigem apenas uma rede confiável e rápida, elas também querem uma rede que seja igualmente ágil.
E por que culpá-las?
Afinal, elas estão gastando uma quantia substancial para obter esses serviços.
Esse é o primeiro de muitos pontos de controle em que o MPLS não consegue atender às necessidades.
A expansão não é fácil e, inegavelmente, não é rápida.
Na verdade, a configuração de uma linha MPLS para lugares como Índia, China ou Brasil pode levar meses.
Além disso, espera-se que o senhor gerencie e mantenha os dispositivos de borda e o hardware de otimização de WAN separadamente em cada local.
Isso não se parece muito com a solução futurista prometida, não é mesmo? Desempenho do aplicativo Não é preciso ser um cientista de foguetes para perceber que, se os seus dados passam muito tempo indo e voltando entre o servidor de origem e o usuário final pela Internet, passando por várias redes, saltando e mudando as rotas de protocolo, a latência e a perda de pacotes certamente afetarão o desempenho do aplicativo.
Mesmo o MPLS não consegue lidar com os desafios de desempenho quando os aplicativos são fornecidos globalmente. Conectividade A solução Cisco-Viptela carece de uma rede unificada que possa unir sites globais e provedores de nuvem.
Como resultado, a Viptela depende muito da instalação ou do uso de conexões MPLS e de Internet existentes – como a rede.
Ao contrário da crença popular, o MPLS não é um serviço de rede privada, mas um meio dinâmico e compartilhado, e nenhum provedor pode fornecer MPLS de ponta a ponta em todo o mundo. As redes MPLS globais são, em sua maioria, montadas usando uma série de provedores de serviços.
Isso leva a problemas de serviço quando surgem problemas e complica a capacidade de fornecer redundância de rede e SLAs adequados.

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